Pois saibam que o Ceará não aceita um Não! como resposta.
Adahil Barreto defendeu a mobilização de todos os 46 deputados estaduais e de todos os 22 deputados federais, além dos três senadores e de ex-governadores para pressionarem o governo federal, exigindo o cumprimento da promessa feita. “Como líder do PR vou cobrar posição dos quatro deputados do partido e aí o presidente vai dizer se cumpre com a palavra empenhada. Vamos mostrar que o Ceará não aceita perder o empreendimento. É hora de mostrar a cara de quem está contra e a favor do Ceará”, disse.
“Estamos direcionando muito a metralhadora para o presidente da Petrobras, mas ele é um executor de ordens. Existe um grupo por trás disso, um lobby comandado pela Gerdau, CSN e Votorantim porque temem a concorrência”, disse o deputado Ely Aguiar (PSDC). Para o deputado Nenen Coelho (PSDB), a decisão “é malandragem” porque, segundo ele, o presidente Lula prometeu ao governador Cid Gomes (PSB) a siderúrgica. “Será o maior estelionato para o Estado”, opinou.
Para o deputado Heitor Férrer (PDT), a Petrobras deu “um tapa na cara” do povo cearense. “Nós, povo, estamos sendo nocauteados. Não acredito que essa conversa de Sérgio Gabrielli possa convencer as nossas lideranças maiores. O governador Cid ou reage como liderança do Estado ou vai para marca do pênalti como primeiro fracasso da sua administração. A senadora Patrícia Saboya (PSB) disse que deixaria a base do governo, e o Ceará merece que haja uma reação forte. Sérgio Gabrielli transformou em pó toda uma geração. O grande canal (da Integração) foi transformado em pó, nos vamos alimentar os peixes com todo o empreendimento. Tudo vai virar carcaça”, previu.
O líder do bloco partidário PSB-PT-PMDB, deputado Welington Landim (PSB), defendeu que é hora da união de todos, independente de cor partidária e de ideologia. “Está em jogo o desenvolvimento do Estado, do pólo metalmecânico, da palavra do presidente, dos investimentos feitos nos últimos dez anos no Ceará. É preciso fazer uma mobilização, um chamamento para a população, de toda a classe política, para o futuro desse Estado onde muitos vivem na miséria”, conclamou.
Welington Landim destacou a “atitude firme” dos senadores Tasso Jereissati e Patrícia Saboya diante da situação. “Precisamos é de atitude. Foram 11 anos de investimentos, de sonho”, sugeriu, dizendo que não cabe à Petrobras definir o mercado e a competência dos investidores. “A Petrobras só tem que fornecer o gás. É uma demonstração de má vontade”, opinou.
Para o deputado Ferreira Aragão (PDT), o presidente da Bolívia Evo Morales é melhor tratado que o Governo do Estado. “A prova disso é que pagou o preço que bem quis pela refinaria na Bolívia e espalhou que a Petrobras é uma mãe prá ele. Por que dois pesos e duas medidas, num Estado que deu a maior votação proporcional para Lula?”, questionou.
O deputado Vasques Landim (PSDB) disse que a decisão “sepulta um sonho construído durante décadas de trabalho. A palavra do presidente está gravada na nossa mente, por isso devemos pressioná-lo”, sugeriu.
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Infelizmente, nós somos um povo que não tem um estudo político. Deveria ser obrigatório aulas de política. Vemos muito esses FDP políticos falando abobrinhas e fazendo merda.
Isso nunca vai ter fim?
Essa é uma política de vergonha, estranha. Não há um político que seja fiel a si mesmo, quando sobe em brasília. É o fim dos tempos.
Então, se houvesse outra chance desse Lula ser reeleito, tenho dúvidas se o povo não o elejeria novamente. Uns por ignorância, outros por dinheiro(o que não deixa de ser ignorância), outros por não terem opção... nossa, chega!
Nosso país tá russo, só um milagre agora. Não vamos desistir né, afinal, a esperança é a última que morre.
bjux
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